Diretoria de Tecnologia da Informação comemora 50 anos

28 de abril de 2015


Na noite da última sexta-feira (24), foram comemorados os 50 anos do órgão que conduz a política de informática da UFV: a Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI). O evento, realizado no auditório da Biblioteca Central, reuniu diretores e funcionários que fizeram parte desse meio século de atividades.

No encontro de gerações, a diretora Michelini Lopes da Mota, que está à frente do órgão há quatro de seus 21 anos de UFV, agradeceu a todos que contribuíram para a história da DTI. Ela lamentou não ter conhecido o seu primeiro diretor, professor Fábio Ribeiro Gomes, no qual disse se espelhar pelo que ele representou para UFV ao ser um “notável líder, intelectual, visionário, humano e entusiasta”. Michelini afirmou também que segue a regra difundida pelo professor: “pensar, enquanto não souber executar”, diante dos desafios enfrentados. Alguns deles são permitir que o sistema da informação da Universidade opere 24 horas por dia e que sejam encontradas soluções rápidas para problemas de gerenciamento da rede, que atualmente permite a quatro mil usuários acessarem simultaneamente em conexão sem fio e a sete mil computadores se conectarem em rede cabeada.

O segundo diretor da DTI, professor Raimundo Nonato de Miranda Chaves, que ficou no cargo de 1978 a 1982, após o falecimento do professor Fábio, falou sobre a expansão do órgão com a federalização da antiga Universidade Rural do Estado de Minas Gerais (UREMG). A então Central de Processamento de Dados (CPD), que continha cerca de 15 funcionários, cresceu, intensificou suas atividades e se transformou em DTI. Hoje, são 115 funcionários.

Durante a solenidade, os diretores que passaram pela DTI foram homenageados com um diploma comemorativo. Márcio Lívio Pereira Pinto, que dirigiu o órgão entre 1988 e 1992, discursou representando todos. Ele relembrou a trajetória de avanços e desafios nestes 50 anos. A mudança de sigla de CPD, segundo ele, “antiquada em tempos de modernização”, para DTI; o caos do bug do milênio; a adesão aos sistemas integrados; a mudança de hábito dos usuários “com a dependência tecnológica em que tudo para se a rede cai” e a conquista do certificado MPS.br, nível G, “que é muito reconhecido na iniciativa privada e poucas universidades o obtiveram”.

Para a reitora Nilda de Fátima Ferreira Soares, a DTI é imprescindível para os avanços da UFV, já que “não há um local da Universidade que não precise dela”. Segundo a reitora, o setor é responsável por buscar inovações tecnológicas nos três campi e conseguiu vencer muitos desafios. Ela destacou que a prova da qualidade do serviço de tecnologia da informação prestado é que a instituição chegou a ser elogiada por avaliadores da Controladoria Geral da União, que ficaram admirados com o sistema de controle acadêmico elaborado pela DTI e irão utilizá-lo como referência para outros órgãos.

A expectativa de que o orgulho de trabalhar na DTI e servir aos diversos setores da UFV prossiga nos próximos anos parece ser um desejo não só dos que passaram ou estão há muito tempo desenvolvendo atividades no setor, mas também da nova geração de técnicos administrativos. Rodrigo Cotrim Sabioni é um deles. Graduado em Sistema de Informação, ele disse que acompanhou a evolução da DTI, quando ainda era estudante, e que se sente feliz por trabalhar ali há quase um ano e poder fazer parte de sua história.

Os interessados em conhecer um pouco mais dos 50 anos da DTI podem conferir a exposição de equipamentos, que ficará até 5 de maio no hall da Biblioteca Central. Abaixo, fotos da solenidade.

(Sabrina Areias – Fotos: Daniel Sotto-Maior)
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